Associação Cultural
A TARRAFO dedica-se à produção e organização de espectáculos e eventos culturais; à realização de actividades de formação, divulgação, encontro e confronto de ideias e de saberes; ao apoio à criação artística independente através da representação e acolhimento de novos grupos e artistas; à organização de projectos que promovam a aproximação entre criadores, agentes culturais e público, incentivando o diálogo interdisciplinar
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|Entre Paredes| – Bernardo Moreira Sexteto: https://www.youtube.com/watch?v=K6t_tpayp9I
3.Dez.2022 | 16h
Livraria Lápis de Memórias do Bairro Norton de Matos (Coimbra)
A Tarrafo – Associação Cultural, em colaboração com Araucária Edições, promoveu o lançamento do livro «Laudalino da Ponte Pacheco 1963-1975», um retrato em 150 imagens do quotidiano de uma comunidade, captado pela sensibilidade singular do fotógrafo micaelense.
O evento teve lugar no passado dia 3 de dezembro de 2022, pelas 16h, na Livraria Lápis de Memórias do Bairro Norton de Matos (Coimbra) e contou com a participação de Blanca Martín-Calero (Araucária Edições), Alexandre Ramires (Investigador de História da Fotografia) e com uma incursão musical aos Açores, a cargo da Tarrafo.Nascido na Maia, Ribeira Grande, São Miguel, Laudalino da Ponte Pacheco foi um observador privilegiado do quotidiano do norte da ilha entre os anos cinquenta e finais de século XX, cujo registo compõe um acervo com mais de 150 mil fotografias. Este livro, publicado pela Araucária Edições em 2021, é pois o resultado de um difícil exercício de seleção: reúne 150 retratos a preto e branco dos habitantes da ilha, sós e em família, da infância à velhice, juntos em celebrações ou na intimidade das suas casas, em horas íntimas ou solenes, de trabalho e de lazer, quase sempre cientes da presença do fotógrafo, quase sempre engrandecidos pela sensibilidade da sua lente. A apresentação da obra deste fotógrafo singular ficou a cargo de Maria Emanuel Albergaria, Margarida Medeiros e João Leal, que assinam os textos introdutórios sobre a vida do autor, o aspecto fotográfico e o contexto antropológico das fotografias, nesta cuidada edição da Araucária.Para mais informações sobre a obra:Araucária EdiçõesJornal PúblicoRTP Açores…
PULSAM OS PAPIROS
No dia do centenário do nascimento de Natália Correia, 13 de setembro 2023, “Pulsam os Papiros” de novo.
O espectáculo produzido pela Tarrafo será apresentado no Teatro da Cerca de São Bernardo às 21h30.
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13 de Setembro de 2023 | Quarta-feira, 21h30
> M/16 > 60 min > 5 a 10€
informações e reservas:
239 718 238 / 966 302 488 / geral@aescoladanoite.pt
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Mais do que um recital de poesia erótica e satírica, Pulsam os Papiros é um espectáculo em que a música se alia à leitura de poemas, ocasionalmente dramatizada, para criar um ambiente de convívio noctívago que convida à partilha entre músicos, intérpretes e público.
Embora o espectador informado possa encontrar nesse ambiente reminiscências dos serões no salão de Natália Correia, ou das longas noites do Botequim, a música e a interpretação dos poemas pode remeter- nos para cenários muito diversos: um quarto de pensão, um directo de TV, uma partilha de leituras à mesa de um café, um momento íntimo, uma esquina mal iluminada, um bar onde uma diva decide cantar à hora de fecho, um desabafo ou um manifesto.
O espectáculo compõe-se, pois, não apenas desses diferentes cenários mas também dos diversificados registos que os poemas escolhidos convocam. Embora inspirado na Antologia de Poesia Erótica e Satírica de Natália Correia, o repertório não se cinge aos poemas e poetas antologiados. Em homenagem ao espírito da Antologia, a escolha foi eclética, incluindo textos do século XVIII ao século XXI, com temas que vão do romântico ao erótico, do satírico ao cómico, do moralizante ao político e do surreal ao quotidiano, ao serviços dos quais se usa a gosto a linguagem mais explícita ou mais subtil.
Movida também pela pulsão dos papiros, a música pontua todo o espectáculo, destacando-se pela revisitação envolvente de temas nacionais e estrangeiros e pela interpretação do poema Cosmocópula, que de Natália Correia fez constar da Antologia, musicado propositadamente para o espectáculo.
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direcção artística Adérito Araújo, Catarina Alves e João Fong encenação Adérito Araújo interpretação Margarida Cabral e José Ribeiro música original e arranjos João Fong, Rui Macedo música ao vivo João Fong (programação e teclados), Rui Macedo (guitarra elétrica) e Sílvia Franklim (voz) figurinos Margarida Cabral grafismo Henrique Patrício produção executiva Rita Brás produção Tarrafo – Associação Cultural
Projectos
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